Pêra-Manca é a marca que a Fundação Eugénio de Almeida destina aos seus vinhos de exceção. Este vinho é produzido a partir das castas Trincadeira e Aragonez, sendo encorpado, complexo e elegante, com aroma a passas de frutos e essências das madeiras de estágio. Devido à grande qualidade dos taninos e madeiras utilizadas, são vinhos que apresentam grande longevidade, necessitando de algum tempo para revelar todo o seu potencial. Foi produzido pela primeira vez, pela Fundação Eugénio de Almeida, em 1990.
Produzido a partir das castas Aragonez e Trincadeira, cuidadosamente colhidas e selecionadas. As uvas são provenientes de talhões elegidos nas vinhas com mais de 30 anos, nos quais a maturação ocorre suavemente, sem stress hídrico exagerado, mantendo as potencialidades aromáticas e de extrato próprio das castas. Ao atingirem o estado de maturação ideal, as uvas são colhidas e transportadas para a adega, onde se inicia o processo tecnológico, com desengace total, criteriosa escolha óptica e ligeiro esmagamento. A fermentação ocorre em balseiros de carvalho francês com temperatura controlada, seguida de maceração pós fermentativa prolongada. Estágio de dezoito meses em tonéis de carvalho francês, a que se seguiu estágio em garrafa nas caves do Mosteiro da Cartuxa. Este vinho não foi submetido a estabilização tartárica.